13 de dezembro de 2010

I FÓRUM DE EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL

Neste final de semana, sexta e sábado, realizaremos o I Fórum de Educomunicação Socioambiental do Distrito Federal.
Com a temática" Cidades em Rede para a Gestão Participativa", o Fórum pretende apresentar as atividades realizadas durante os últimos cinco meses de ação do Projeto Cerrado em Pauta nas cidades de Brazlândia, Ceilândia, Gama e Planaltina e abrir o debate sobre o papel da comunicação e da cultura na gestão socioambiental das cidades. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no local.


9 de outubro de 2010

Bioma Cerrado Brasileiro

CERRADO EM PAUTA ENTRA NA FASE DAS OFICINAS

Implantado desde julho de 2010, o projeto Cerrado em Pauta tem como objetivo principal a formação de educomunicadores, visando o fortalecimento das redes e coletivos atuantes no campo socioambiental nas regiões de Gama, Ceilândia, Brazlândia e Planaltina. O Cerrado em Pauta é parte integrante das ações de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, com apoio do PNUD, e coordenação geral da professora Dra. Fátima Rodrigues da Universidade de Brasília, e da jornalista e educomunicadora Simone de Moraes.

No conjunto das suas proposições o Cerrado em Pauta procura articular, e promover através das ferramentas de comunicação disponíveis, a educação ambiental, estimulando o debate de assuntos de interesses da comunidade, visando o desenvolvimento de processos socioeducativos ambientais, utilizando práticas educomunicativas. As atividades propostas instigam a comunidade a ampliar o olhar critico sobre a realidade do seu território, e a utilizar a comunicação para intervir como sujeito ativo e transformador da sociedade.
Os três primeiros meses de trabalho em campo, a equipe formada por 13 pessoas, debruçou-se no mapeamento das entidades, grupos e pessoas que de alguma forma já trabalham com educomunicação nas regiões escolhidas, tendo sido mapeado inicialmente 100 instituições. Na segunda fase do projeto, que definiu o PPP- Projeto Politico Pedagógico, outras instituições aderiram ao processo, e em conjunto definiram a metodologia que será utilizada nas oficinas oferecidas gratuitamente para a comunidade das quatro cidades.

2 de outubro de 2010

Planaltina - Plano de formação em educom socioambiental

Formação em Planaltina
Oficinas Gratuitas

a) Oficina de Produção de Jornal Impresso
Objetivos
Promover a sensibilização da comunidade para questões inerentes à localidade. Discutir comunicação comunitária. Propor uma reflexão crítica sobre temas como educação ambiental e organização popular. Incentivar a autonomia dos participantes na proposição de melhorias para a cidade.
Metodologia
Serão 08 encontros realizados aos sábados pela manhã. No primeiro momento serão discutidos conceitos de comunicação comunitária e o que é matéria em Planaltina. Será feito um levantamento com o grupo sobre temas importantes a serem abordados no jornal. Feito o levantamento das possíveis matérias, o grupo iniciará o processo de pesquisa, com saídas a campo, entrevistas etc. A parte de diagramação será acompanhada pelo grupo no Telecentro do CIEC, que será uma das últimas etapas do processo.
Informações Gerais
Oficina direcionada especialmente aos jovens de 15 a 25 anos que participam da comunidade do bairro Estância Mestre D’Armas IV – Planaltina DF.
Carga horária total 25 horas, com início previsto para 09 de outubro.
Equipe responsável: Centro de Integração Esporte e Cultura em parceria com o projeto Comunicação Comunitária (UNB/FAC)
Local de realização da oficina: Campus UnB-Planaltina (FUP), sede do CIEC na Estância Mestre D’Armas.
Produto Educomunicativo Final – Edição Especial Jornal “Cata Notícias e Cerrado em Pauta”

b) Oficina de Produção de spots educativos
Objetivos
Trabalhar a educação por meio do rádio; Desenvolver processos de roteiros de vinhetas; Incentivar a pesquisa; Discutir comunicação comunitária; Otimizar os espaços de comunicação já existentes na comunidade; Potencializar a programação da Rádio Intervalo do Grêmio Estudantil “Revolução”.
Metodologia
A organização da oficina dar-se-á mediante a seguinte seqüencia: oficinas teóricas de comunicação comunitária, roteiro; oficinas práticas de como operar um gravador, como utilizar celulares e/ou aparelhos mp3, processo de edição no audacity. A média de duração de cada encontro será de 04 horas, totalizando 06 dias de oficinas nas escolas referidas e na própria rádio Utopia. O conteúdo dos spots serão desenvolvidos a partir da temática ambiental, sobre a própria cidade, sobre redução de consumo, reciclagem, cuidado com a água e com o solo etc.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos estudantes das escolas: CEF Nossa Senhora de Fátima e Centro Educacional 03.
Carga horária total: 25 horas, com início previsto para 11 de outubro.
Equipe responsável: Rádio Comunitária Utopia e Projeto Comunicação Comunitária (UnB).
Locais de realização da oficina: Nas escolas citadas e na sede da rádio.
Produto Educomunicativo Final – no mínimo cinco spots de Educação Ambiental.

c) Oficina de Stop motion com bonecos
Objetivos
Aliar Educação Ambiental e ludicidade; Despertar o interesse dos participantes na edição em stop motion; Experimentar novos olhares sobre as mídias; Criar novas possibilidade por meio da fotografia.
Metodologia
O stop motion é um processo de animação através de fotografias, assim um objeto inanimado ganha vida e movimentos. A temática ambiental será o meio pelo qual o enredo dos vídeos será construído. A oficina será organizada em três etapas: confecção dos bonecos, utilizando materiais reutilizáveis como arames, espumas, retalhos de tecido; fotografia, cada movimento dos bonecos necessita de uma imagem diferente; edição é a finalização do trabalho, o ideal é que os participantes tenham um computador cada um, mas pode ser até dois por computador, por isso será necessário a utilização do laboratório da FUP nessa etapa.
Informações Gerais
Oficina direcionada a comunidade em geral e aos membros do coletivo de Planaltina do Cerrado em Pauta.
Carga horária total: 25 horas distribuídas em 08 dias de encontro, realizados a priori aos sábados, com início previsto para 09 de outubro.
Equipe responsável: ONG Trupe Por um Fio.
Local de realização da oficina: laboratório de computação da UnB-Planaltina (FUP).
Produto Educomunicativo Final – Vídeo em stop motion.

d) Documentário nos Parques
Objetivos
Sensibilizar a comunidade para as nove áreas de preservação ambiental existentes na região de Planaltina; Desenvolver a participação ativa no processo de registro áudio-visual; Utilizar as ferramentas midiáticas em prol da Educação Ambiental; Conhecer pessoalmente os nove parques de Planaltina.
Metodologia
Planaltina possui nove áreas de preservação ambiental catalogadas, contudo nenhuma delas possui estrutura de parque ecológico. O Poder Público não desenvolve ações voltadas a utilização consciente desses espaços, a população não reconhece esses locais como áreas que precisam ser preservadas. Em vista dessa situação a Oficina de Documentário nos Parques vem propor uma reflexão sobre esses locais.
A oficina será desenvolvida teoricamente em 25 horas, de acordo com a organização do coletivo de Planaltina. As etapas de pesquisa consistem em: oficinas teóricas de registro com câmeras amadoras, roteiro, jornalismo comunitário, educação ambiental; visitação às nove áreas catalogadas; registro de vídeo dessas áreas; processo de edição, o qual será realizado na própria ONG, que possui Telecentro; a última etapa será a mostra de vídeo aberta à comunidade.
Informações Gerais
Oficina direcionada a comunidade em geral e participantes do coletivo Cerrado em Pauta.
Carga horária total: 25 horas, com início previsto para 09 de outubro.
Equipe responsável: ONG Ação Esperança – AESP.
Locais de realização da oficina: Sede da AESP no Vale do Amanhecer – Planaltina DF e saídas de campo.
Produto Educomunicativo Final – Vídeo-documentário com 10min sobre a situação dos Parques de Planaltina

e) Capoeira com enfoque musical e instrumental
Objetivos
Estimular a participação coletiva; Valorizar a cultura brasileira; Apresentar a confecção de instrumentos musicais com madeira morta retirada do Cerrado; Trabalhar educação ambiental de forma lúdica e interativa.
Metodologia
Essa oficina será ministrada pelo grupo que compõe o Projeto Pau-Pereira, eles trabalham o cerrado por meio da manifestação cultural da capoeira. A oficina aliará o trabalho corporal, cultural e ambiental. Além de ser uma oficina aberta à comunidade, os membros que fazem parte do coletivo do Cerrado em Pauta de Planaltina serão participantes, para estimular a interação entre os grupos da cidade. Os temas norteadores da oficina são: ABCerrado, trabalha com a flora do Cerrado dando significado às letras do alfabeto e estimulando o conhecimento do nosso bioma; o Bicho-Cerrador, trabalha os instrumentos musicais, confeccionados a partir da matéria-prima presente no Cerrado. A Oficina de Capoeira também produzirá com os participantes uma composição musical com a temática do Cerrado.
Informações Gerais
Oficina direcionada a comunidade em geral.
Carga horária total: 25 horas, com início previsto para 09 de outubro, realizados nos sábados a partir das 15h.
Equipe responsável: Projeto Pau Pereira.
Local de realização da oficina: Casa das Artes Dona Nilda Campos, localizada na Praça do Museu de Planaltina.
Produto Educomunicativo Final – Uma música sobre o Cerrado.

f) Cokumã com enfoque musical
Objetivos
Incentivar a participação das comunidades de Planaltina nas manifestações culturais locais; Aliar música e educação ambiental.
Metodologia
Os aspectos desenvolvidos na oficina serão: alongamentos, dança de roda, palestras sobre patrimônio, domínio de instrumentos musicais, composição musical.
Informações Gerais
Oficina direcionada à comunidade e aos membros dos grupos do Cerrado em Pauta.
Carga horária total: 25 horas, com início previsto para 08 de outubro com dois encontros semanais (sextas e sábados), cuja duração será de duas e meia cada encontro, totalizando dez encontros.
Equipe responsável: Grupo Cultural Cokumã/Associação Amigos do Centro Histórico de Planaltina DF.
Locais de realização da oficina: Na Praça do Museu e na UnB-Planaltina (FUP).
Produto Educomunicativo Final – Apresentação de dança com música de temática ambiental.



Gama - Plano de formação em educom socioambiental

Formação no Gama
Oficinas Gratuitas

a) Tecendo Vídeos
Objetivo
Incentivar à formação artística e cultural de jovens, estimulando o conhecimento dos bens e valores culturais locais por meio do fomento da educomunicação socioambiental. Oferecer aos jovens do Gama – DF um processo de produção e mostra amadora de filmes no gênero documentário. Desenvolvimento do senso critico, da expressividade e da autoralidade. Formar do caráter humanístico multidisciplinar, tendo como foco a arte-educação. Realizar 2ª Mostra Audiovisual Amadora Tecendo Vídeos.
Metodologia
O trabalho, focado na linguagem audiovisual para a prática do autoconhecimento, criatividade, diversidade cultural e comunicação, é uma ferramenta de educação informal multidisciplinar que motiva o surgimento de novos agentes sociais comprometidos com a realidade local e mundial.
Processo dialógico sobre a realidade do gama em relação a redes colaborativas, dinâmica de grupo, sensibilização/introdução à alfabetização ecológica, analise de imagens e práxis fílmica. Com a realização das oficinas e produção de um vídeo documentário no Gama – DF, pretendemos alertar e incentivar jovens, suas famílias, amigos e comunidade para uma prática de reflexão sobre situações emergenciais. Oferecer à comunidade a oportunidade de conhecimento e enriquecimento cultural por meio das artes, possibilitando maior capacidade de discernimento sobre as produções locais e seus valores sócio-culturais, estéticos e éticos.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens, professores e lideranças acima de 14 anos.
Carga horária total 46 horas, com início previsto para início de outubro de 2010.
Equipe responsável: VRATIA – Coordenação : Walter Sarça
Local de realização da oficina: CEF 08 e VRATIA
Produto Educomunicativo Final – Cotidianas 3 - mostra de vídeo

b) Escalada e Fotografia – Às lentes da Escalada
Objetivo
Aproximar os participantes dos Recursos Naturais do GAMA para o despertar da consciência crítica, valorização dos aspectos ecológicos e o desenvolvimento do sentimento de pertença e cuidado do local onde se vive.
Utilizar-se da prática desportiva de escalada para aproximar os indivíduos de ambientes naturais da cidade.
Motivar a busca pela construção identitária de cada participante por meio dos desafios proporcionados pela escalada- Produzir fotografias que contem histórias.
Fazer uso do recurso fotográfico para ressaltar os problemas ambientais da cidade bem como todo o potencial hídrico que ela oferece.
Aprimorar o olhar para uma comunicação crítica por meio da fotografia.
Metodologia
A Oficina busca melhorar a qualidade de vida e interação com o meio que vivemos de forma apreciativa e documental ou explorativa. De maneira bem natural as técnicas (fotografia e escalada) são apresentadas gradativamente e simplificada a cada participante, tendo em vista que o objetivo não é formar profissionais e sim vivenciar e utilizar a fotografia e escalada como instrumentos de educomunicação socioambiental para uma transformação social. Escalar em rocha é cuidar do meio ambiente, zelando pela limpeza e manutenção das áreas que possibilitam esta prática esportiva que dá ao praticante uma visão prática sobre a superação de medos, quebra de barreiras, olhar diferenciado aos recursos naturais. Fotografar é, sobretudo, linguagem. Falamos quando fotografamos, metaforicamente, expondo aos olhos a nossa visão frente à determinadas questões, neste caso, educativas, sociais e ambientais. As Oficinas serão realizadas tanto em locais fechados como ao ar livre previamente mapeado. Durante o desenvolvimento da teoria as Oficinas de Escalada e Fotografia acontecerão separadamente, devido às técnicas específicas de cada modalidade. Nas saídas de campo, parte prática da Oficina elas acontecerão simultaneamente quando os participantes aplicarão as teorias aprendidas (escalada e fotografia). Serão levados em consideração os conhecimentos e habilidades prévias de cada participante. Durante os encontros serão discutidos os problemas socioambientais locais, recursos naturais da cidade, uso e abandono dos parques e instrumentos da comunicação para minimizar tais problemas.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens, professores e lideranças da comunidade.
Carga horária total 30 horas, com início previsto para início de outubro de 2010.
Equipe responsável: Equipe Soul Hard Adventures e Cia Lábios da Lua: Gilmar Batista e Kacau Machado
Local de realização da oficina: Cia Lábios da Lua e no complexo de escalada, nos arredores do Gama.
Produto Educomunicativo Final: Slides de fotografias disponibilizados na Internet; Vídeos de fotografia; Exposição das Fotografias em Varal (produto para o I Encontro de Educomunicadores do DF)

c) Jardim Literário - cultivo meu jardim, cultivo minha alma
Objetivo:
Sensibilizar jovens para a produção de textos poéticos e cultivo de jardins, tendo a educomunicação socioambiental como eixo norteador de toda a prática.
Metodologia:
Oficina baseada nos trabalhos dos poetas Manoel de Barros, Cora Coralina e João Cabral de Melo Neto, que visa vincular o universo e produção poética à prática de jardinagem e suas relações com a natureza. Os beneficiados da oficina contarão com instrumentos de educomunicação para difusão dos conteúdos trabalhados, a literatura podendo gerar saberes que promovam a interação social-cultural com a natureza.
A proposta é divida em duas partes que se darão de forma simultânea. Na primeira parte será realizada uma analise de fragmentos da obra dos poetas que abordam temas ligados a natureza e uma oficina de produção literária, abordando os gêneros épico, dramático e lírico, dando ênfase a poesia e suas características primordiais. O estilo da escrita é baseado no Haicai japonês. É um poema constituído de três versos, onde não há necessidade de rima ou título, e geralmente os versos falam de elementos da natureza.
A segunda etapa se dará no ramo da jardinagem e suas técnicas, estudo das plantas e princípios de plantio e manutenção, tipos nativos do cerrado e plantas medicinais. Será estimulada a produção de um jardim coletivo, visando questões básicas como paisagismo, plantas utilitárias, manejo e manutenção.
A junção das oficinas se dará na construção de uma exposição permanente de um quadro de poesias construídas na vivencia das oficinas.
Informações Gerais:
Oficina direcionada aos jovens, professores e lideranças da comunidade.
Carga horária total 30 horas, com início previsto para início de outubro de 2010.
Equipe responsável: Bagagem e Cia e VOAR – arte para infância e cidadania: Gilmar Santos, Leda Carneiro e Laércio Nicolau.
Local de realização da oficina: Cose Gama Sul do Gama.
Produto final educomunicativo: Jardim Literário

d) Rádio Novela – A voz do Cerrado
Objetivos
Criar mecanismos para que pessoas possam fazer comunicação de forma criativa e ainda expor idéias pertinentes e conscientizadoras.
Metodologia
Oficina de construção dramatúrgica de novelas de rádio de parceria entre núcleo de artes cênicas e núcleo musical. A novela de rádio é produzida a partir de textos e improvisos realizados pelos atores, que utilizam da voz e de sons produzidos por instrumentos, objetos sonoros e o próprio corpo. Os temas motivadores das oficinas se concentraram nas questões sócio-ambientais e na relação homem com meio ambiente, dando suporte para que o aprendizado dos elementos propostos possa ser difundido de forma lúdica no intuito de produzir informação e comunicação.
A proposta é desenvolver o trabalho em três etapas.
Primeiro: estrutura dramática e narrativa, construção de enredos e trabalho vocal.
Segundo: trabalho de confecção e utilização de instrumentos musicais e objetos sonoros.
Terceiro: junção das duas propostas na produção das peças radiofônicas.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens, professores e lideranças da comunidade.
Carga horária total 30 horas, com início previsto para início de outubro de 2010.
Equipe responsável: Coletivo Volts, Bagagem Cia. De bonecos e Cia. Voar teatro de bonecos:
Laércio Nicolau, Leda Carneiro, Loyane Marques, Jones Sacramento e Maxuel França.
Local de realização da oficina: Espaço Cultural Bagagem
Produto final: Peças radiofônicas com transmissão na rádio comunitária local e na rádio Web Utopia FM

Ceilândia - Plano de formação em educom socioambiental

Formação em Ceilândia
Oficinas Gratuitas

a) Jornal Projeto Cerrado
Objetivo
Oferecer noções sobre o papel dos meios de comunicação na utilização, manipulação e distribuição da informação. Democratizar a distribuição de informação sobre alternativas sócio-ambientais sustentáveis nas cidades.
Identificar emissor, receptor e mensagem, enfatizando a produção e distribuição de informação por meio de comunicação livre (fanzine, rádio comunitária e blog).
Metodologia
A metodologia da oficina baseia-se em aulas expositivas, exibição de vídeos com a condução de discussão e trabalhos em grupo. Exposição das etapas de produção de informativo social.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens de 14 a 20 anos, alunos da rede pública de ensino do DF.
Carga horária total 30 horas, com início previsto para 25 de setembro de 2010.
Equipe responsável: Robson dos Santos Gomes (Professor de Filosofia da SEE-DF, músico e produtor cultural de Ceilândia)
Local de realização da oficina: CEF 17 da Expansão do Setor”O” Ceilândia-DF
Produto Educomunicativo Final – um Fanzine (um informativo impresso, revista ou jornal), um programa de rádio, que os alunos poderão implantar em suas escolas, e um blog.


b) Desenho
Objetivo
Apresentar o desenho como forma de expressar idéias sobre a preservação do meio ambiente. Utilizar o desenho como uma dinâmica - uma forma de incentivo para os alunos desenvolvam tendências de acordo com a temática do programa e interajam com outros alunos ou grupos e também com os monitores de sala onde passaram técnicas de desenho para que os alunos possam produzir e passar sua mensagem através de ilustrações e tirinhas e etc.
Metodologia
· Explicar temática do programa.
· Conhecer os alunos (a) para aplicar com mais facilidade as técnicas do desenho.
· Falar um pouco de cada estilo de desenho e mostra suas diferenças e logo após passar esboços rápidos.
· Construção de personagens, expressão corpo e rosto (movimento).
· Arte final e pintura.
· Quadrinização e roteiro.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens acima de 12 anos.
Carga horária total 50 horas, com início previsto para segunda semana de outubro de 2010.
Equipe responsável: Thiago, Kennedy, Manoel e André
Local de realização da oficina: Casa Brasil – Universidade de Brasília em Ceilândia.
Produto Educomunicativo Final Revista FANZINE Educomunicativa Socioambiental individual e coletiva.

c) Projeto Cidadãos a Serviço do Futuro
Objetivo
Promover a consciência ambiental de jovens e adultos matriculados nas oficinas de educomunicação socioambiental Arte em Lixo;
Desenvolver atividade artística, sensibilizando os participantes para o belo a partir da reciclagem;
Criar um espaço permanente de discussão a respeito do meio ambiente e divulgação das possibilidades artísticas com a utilização de resíduos como matéria prima, utilizando um blog como ferramenta;
Divulgar as oficinas de Arte em Lixo e de conscientização ambiental em um Blog: Cerrado em Pauta na Ceilândia.
Metodologia
Realização da oficina de sensibilização sobre educação ambiental, com a exibição de vídeo, debate e atividades lúdicas acerca dos temas ambientais globais de maior relevância, especialmente com implicações locais, no intuito de sensibilizar o grupo.
Realização da oficina de artesanato com CD e confecção de vídeo, com construção do vídeo para educomunicação com visualização dos problemas ambientais presentes na unidade e construção coletiva de alternativas de enfrentamento e resolução destas questões constatadas.
Realização de oficina de reciclagem artística – utilizando como matéria prima o lixo.
Exposição dos objetos produzidos, assistir o filme que foi produzido a partir das oficinas e elaboração do blog com a postagem de fotos e passo-a-passo das atividades realizadas.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens, a partir de 15 anos, e adultos que freqüentam o COSE Ceilândia Sul.
Carga horária total 30 horas, com início previsto para 18 de setembro de 2010.
Equipe responsável: Esteyse e Vanessa (COSE Ceilândia Sul), Profª Sônia – Cantinho do Girassol e Elom (oficineiro do Força Tarefa e voluntário do Cose Ceilândia Sul);
Local de realização da oficina: COSE Ceilândia Sul, QNM 15 A/E MÓDULO A,
Produto Educomunicativo Final – Um vídeo, um blog e uma exposição dos objetos produzidos na oficina

d) Pensamento em Ação
Objetivo
Esta proposta constitui um passo importante no processo de conhecimento, reflexão e ação sobre as questões ambientais que afetam a vida dos jovens e da sua comunidade, contribuindo para o fortalecimento dos vínculos, a integração, o despertar do pensamento e olhar crítico sobre o contexto social que estão inseridos. Tem como objetivos:
Realizar rodas de Terapia Comunitária temática com jovens da cidade de Ceilândia
Favorecer espaço de discussão sobre os principais problemas socioambientais da cidade
Oferecer oficinas de audiovisual, estimulando a elaboração de um produto educomunicativo.
Metodologia
Realização de rodas de terapia comunitária - as rodas de terapia comunitária (TC) serão momentos de ouvir os jovens, de saber como cada um se vê afetado, ou não, pelos problemas socioambientais, e juntos possam encontrar estratégias para resolução dos problemas comuns a todos.
Após a TC será realizado momento de reflexão sobre o tema falado na roda, oportunizando e estimulando aos jovens darem outro foco para as problemáticas socioambientais com a concretização da fala através da construção de mandalas usando materiais recicláveis.
Realização de oficina de audiovisual - favorecerá o aprimoramento do olhar sobre tudo que vêem ao redor - conhecer os territórios audiovisuais desconhecidos.
Apresentar as diferenças dos roteiros / seqüência / cena / plano / narração/ preparação de um pequeno roteiro para vídeo. Produzir um vídeo.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens acima de 15 anos que freqüentam o cose Ceilândia Sul.
Carga horária total 50 horas, com início previsto para segunda semana de outubro de 2010.
Equipe responsável: Carlos Lira, Kelly Espíndola e Regina Melo
Local de realização da oficina: COSE Ceilândia Sul, QNM 15 A/E MÓDULO A,.
Produto Educomunicativo Final – Um vídeo e uma exposição das mandalas elaboradas

e) Fotografia
Objetivo
Discutir as possibilidades de comunicação popular. Formação de olhar social acerca do meio ambiente. Apropriação das técnicas básicas de fotografia. Formação de agentes multiplicadores. Sensibilização do olhar individual e coletivo.
Metodologia
Aulas expositivas. Aulas Práticas de fotografia. Debates. Exposição de material coletado pela comunidade.
Informações Gerais
Oficina direcionada à comunidade de Ceilândia e cidades adjacentes.
Carga horária total 27 horas, com início previsto para 02 de outubro de 2010.
Equipe responsável: Ana Carolina de Oliveira Marchão
Local de realização da oficina: Casa Brasil – Universidade de Brasília em Ceilândia.

Brazlândia - Plano de formação em educom socioambiental

Formação em Brazlândia 
Oficinas Gratuitas

a) Vídeo e Cineclubismo
Objetivo
A oficina de cineclubismo objetiva capacitar o participante para a a execução de um importante meio de comunicação. Despertar nos participantes, o interesse pela questão sócio-ambiental através de recursos do audiovisual.
Metodologia
Os encontros abordarão a história do cinema, a montagem de equipamentos, a produção de pequenos vídeos abordando as questões ambientais da cidade de Brazlândia e as exibições destes vídeos para a comunidade.
Serão discutidos cineclubismo, produção de audiovisual e roteiro e a linguagem cinematográfica.
Informações gerais
Oficina direcionada aos jovens de 15 a 25 anos, professores de escolas públicas e moradores da comunidade.
Carga horária total 27 horas, com início previsto para 01 de outubro de 2010.
Equipe responsável: CineClube Espaço Aberto: Antônio Balbino, Rodrigo, Antônio Carlos, Nivaldo e Luciana
Local de realização da oficina: CED 03 - Quadra 36 Área Especial 3 - Setor Vila São José
Produto Educomunicativo Final – Vídeos sobre as questões socioambientais locais

b) História em Quadrinhos (HQ)
Objetivo
A proposta desta oficina é proporcionar aos participantes liberdade para criar seus próprios mundos, possibilitando aos mesmos dar forma aos seus pensamentos por meio de desenhos que possam expressar sua opinião de forma criativa. Despertar o olhar dos participantes para as questões ambientais locais e expressar suas percepções por meio da produção de histórias em quadrinhos.
Metodologia
Serão abordadas a história dos quadrinhos e diferentes técnicas de desenho. Serão trabalhadas noções e técnicas de desenho seqüencial. Os temas a serem abordados, como material para expressão artística, virão dos olhares e vivências dos participantes no tocante às questões ambientais percebidas na cidade.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens de 15 a 25 anos, professores de escolas públicas e moradores da comunidade.
Carga horária total 18 horas, com início previsto para 02 de outubro de 2010.
Equipe responsável: Angels Corp (Grupo HQ): Felipe, Jhonatan, Sandro e Rodrigo
Local de realização da oficina: Núcleo de Extensão UnB
Produto Educomunicativo Final – 01 Fanzine abordando as questões socioambientais locais

c) Ferramentas comunicativas da internet

Objetivo
Apresentar as ferramentas de comunicação disponíveis na internet. Apresentar sites, blogs, redes sociais voltados aos temas ambientais. Incentivar a veiculação dos trabalhos de comunicação socioambiental dos jovens na rede virtual.
Metodologia
A função de pesquisa e acesso a informação da internet será explorada por meio da apresentação das ferramentas comunicativas disponíveis na internet como blogs, redes sociais, sites de busca, Youtube, entre outros.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens de 15 a 25 anos, professores de escolas públicas e moradores da comunidade.
Carga horária total 12 horas, com início previsto para segunda semana de outubro de 2010.
Equipe responsável: Equipe técnica do projeto
Local de realização da oficina: CED 03 - Quadra 36 Área Especial 3 - Setor Vila São José
Produto Educomunicativo Final – Organização de um blog sobre temas ambientais da cidade

d) Teatro
Objetivo
Explorar o teatro como forma de expressão e a sensibilização de temas socioambientais
Metodologia
Será abordada a história do teatro e suas vertentes como teatro de rua, teatro do oprimido .Também será trabalhado técnicas de teatro e de memorização de roteiro.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens de 15 a 25 anos, professores de escolas públicas e moradores da comunidade.
Carga horária total 27 horas, com início previsto para 02 de outubro de 2010
Equipe responsável: Jarbas( professor de teatro)
Local de realização da oficina: Núcleo de Extensão da UnB
Produto Educomunicativo Final – apresentação de teatro

e) Hip Hop com foco em Break e/ou grafite
Objetivo
Fazer o Hip Hop um mecanismo de aproximação dos jovens à temática socioambiental. Criar e inovar com o break e o grafite usando o corpo e o desenho para trabalhar questões socioambientais de Brazlândia.
Metodologia
As oficinas serão divididas em duas etapas : 1- com uma roda de conversas entre os envolvidos do qual abordará aspectos relacionados ao histórico do hip hop e os caminhos percorridos no Brasil , a importância e os valores da cultura hip hop, questões socioambientais de Brazlândia. 2- com aprendizado das técnicas dos movimentos do break e da grafitagem em que o participante escolherá qual gostaria de praticar.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens de 15 a 25 anos, professores de escolas públicas e moradores da comunidade.
Carga horária total 27 horas, com início previsto para 02 de outubro de 2010.
Equipe responsável: Grupo de Hip Hpo de Brazlândia: Rock Street – Junior, Rafael( Break)/ Levi( Grafite)
Local de realização da oficina: Núcleo de Extensão da UnB
Produto Educomunicativo Final – Apresentação de break e dos grafites com temáticas ambientais da cidade.

f) Montagem de cenografia e figurino com material reciclado
Objetivo
Conscientizar acerca da questão do consumo na nossa sociedade e mostrar que é possível ampliar a vida útil dos materiais e reduzir o consumo reaproveitando materiais que seriam destinados ao lixo. Estimular a criatividade e o olhar estético do com o trabalho de reciclagem.
Metodologia
Será apresentado noções básicas de reutilização de materiais e elaborados os cenários e os figurinos das apresentações.
Informações Gerais
Oficina direcionada aos jovens de 15 a 25 anos, professores de escolas públicas e moradores da comunidade .
Carga horária total 27 horas, com início previsto para 02 de outubro de 2010
Equipe responsável: Antônia –artesanado de Brazlândia
Local de realização da oficina: Núcleo de Extensão da UnB.
Produto Educomunicativo Final – aprensentações de teatro e break usando material produzido nas oficinas e instalação durante I fórum educomunicativo socioambeintal do DF

29 de setembro de 2010

II Festival Parque Sucupira de MPB

A Rádio Comunitária Utopia FM em parceria com a UnB (FUP/FAC) e patrocínio do Ministério da Cultura, realiza o II Festival Parque Sucupira de MPB, músicos de todo o Brasil podem se inscrever até o dia 29 de outubro de 2010. O regulamento do Festival está diponível em: festivalparquesucupira.blogspot.com. Para maiores informações entre em contato com a Utopia FM pelo tefone 61-3388 8994 ou no email festivalsucupira@gmail.com
 
                                           O Encontro da Arte com a Questão Ambiental  

  

A maioria dos Parques Ecológicos existe somente no papel. Muitos são usados como depósito de lixo e percebidos pela comunidade como locais perigosos. O descaso das autoridades prevalece, apesar da luta de instituições ambientais em defesa desses sítios ecológicos.
 
Em meio a esse contexto, o Festival Parque Sucupira busca sensibilizar e mobilizar as pessoas
para a importância das áreas de preservação e pressionar os responsáveis legais para a efetiva
implantação de políticas públicas na área ambiental.



       CIDADANIA TAMBÉM É UMA QUESTÃO AMBIENTAL!!!!

17 de setembro de 2010

Mosaico Fotos Cerrado em Pauta

Clean Up Day em Brazlândia

Segundo programa do Projeto Cerrado em Pauta na Rádio Utopia FM - Planaltina DF

Primeiro programa do Projeto Cerrado em Pauta na Rádio Utopia FM - Planaltina DF

Governo tem plano para defender Cerrado

Carlos Américo e Cristina Ávila / PC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quarta-feira (15), decreto que institui o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado). O documento prevê 151 ações para reduzir a perda da cobertura vegetal e criar alternativas de proteção e uso sustentável dos recursos naturais do bioma.
Durante solenidade em Brasília, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lembrou que o Cerrado ocupa 24% do território nacional e é responsável por 5% da biodiversidade do planeta, além de ser o berço das águas das principais bacias hidrográficas brasileiras.

Ainda segundo ela, o PPCerrado vai ajudar o Brasil a atingir a meta de reduzir em 40% o desmatamento no Cerrado, até 2020. "O plano é um passo para a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima, além de coordenar ações da agricultura sustentável e siderurgia verde, em dois acordos setoriais".

Entre as metas do plano está o aumento do consumo de carvão de florestas plantadas pela indústria de ferro gusa e o aumento de recursos para recuperação de áreas degradadas. Até 2011, o Governo planeja investir R$ 339 milhões. O dinheiro será usado em ações de fomento às atividades produtivas sustentáveis, monitoramento e controle, ordenamento territorial, educação ambiental e criação de 2,5 milhões de hectares em áreas protegidas.

O monitoramento do Cerrado, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), será permanente. Também será desenvolvido um sistema de detecção em tempo real, como o que funciona para a Amazônia Legal, que gerará informações capazes de agilizar as ações de comando e controle e reduzir o desmatamento no Cerrado.

Para o combate às queimadas, serão contratados 4,5 mil brigadistas. Além disso, agricultores familiares e assentados vão receber assistência técnica, capacitação e formação para acabar com o uso de queimadas para a produção.

A exemplo do que foi feito na Amazônia, o PPCerrado tem ações prioritários nos 20 municípios que mais desmataram no período de 2002 a 2008. Junto com as ações de repressão, o plano vai levar alternativas sustentáveis para o desenvolvimento dos municípios. De acordo com a ministra Izabella, serão incluídos sete novos produtos do Cerrado na lista do Programa de Garantia de Preço Mínimo para produtos da sociobiodiversidade.

"Vamos conversar com os prefeitos e desenvolver medidas para prevenir e tentar tirar esses municípios da lista dos que mais desmatam o cerrado. Vamos dirigir políticas como os programas Arco Verde e Mais Ambiente, e tirar as pessoas da irregularidade ambiental dando alternativas econômicas mais sustentáveis", destacou.

O plano prevê para 2020 o aumento do número de unidades de conservação e a implementação do Macrozoneamento Ecológico Econômico do Cerrado. "O Brasil é responsável por 70% das unidades de conservação criadas na última década. Vamos chegar na Conferência da Biodiversidade em Nagoya (Japão) com a alma lavada e com o dever cumprido. Vamos trabalhar para o protagonismo da conservação da biodiversidade e para a convergência com a questão climática", finalizou a ministra. A Conferência de de Biodiversidade acontece de 18 a 29 de outubro, em Nagoya, no Japão.

O que é o PPCerrado

A primeira versão do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) foi lançada em setembro de 2009, para consulta pública, com iniciativas integradas do MMA e instituições vinculadas - ICMBio, Ibama, Serviço Florestal Brasileiro e Agência Nacional de Águas - com a participação de órgãos ambientais dos estados abrangidos pelo bioma.

A proposta de redução em 40% foi devida à taxa anual média de desmatamento do bioma observada entre 2002 e 2008 - o ano que antecedeu a COP. Segundo o Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama, que executa o Projeto de Monitoramento dos Biomas Brasileiros (MMA/Ibama/Pnud), o total acumulado de perdas da vegetação nativa até 2002 era de 890.636 km² e, em seis anos, foi acrescido de 85.074 km², o que equivale a valor médio anual de 14.200 km². Considerando a área original de 204 milhões de hectares, o Bioma já perdeu até 2008 47,84% de sua cobertura de vegetação nativa.

O PPCerrado é um dos instrumentos operacionais do Programa Cerrado Sustentável e está em consonância com planos e políticas já existentes, como, por exemplo, a Política Nacional de Biodiversidade, que estabelece diretrizes de ampliação do número de áreas protegidas, e a Política Nacional de Recursos Hídricos, que prevê planos estratégicos para o uso das águas. Porém, a COP e a instituição da Política Nacional sobre Mudança do Clima favoreceram o envolvimento do conjunto do Governo Federal nas ações de prevenção e controle do desmatamento, principalmente no Cerrado.

Considerado a savana mais rica do mundo, o Cerrado representa 5% da biodiversidade do planeta, e é um dos biomas mais ameaçados do País. O desmatamento ocorre intensamente em função de suas características propícias à agricultura e pecuária, além da demanda por carvão vegetal para a indústria siderúrgica, especialmente em Minas Gerais e mais recentemente em Mato Grosso do Sul.

Brasilidade do Cerrado
O bioma é diverso não apenas em relação à fauna e flora, mas também é rico em patrimônio cultural. Nele despontam importantes cidades brasileiras e em áreas rurais vivem quilombolas, índios, sertanejos, com uma infinidade de gêneros humanos que o torna ainda mais interessante. Para resguardar essa qualidade, o MMA se integra a outros órgãos e ministérios do Governo Federal para o fomento a ações de desenvolvimento sustentável. Um dos projetos de destaque nesse sentido é a parceria com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que resultou na definição de preços mínimos para a valorização de produtos extrativos sem que a coleta cause danos ambientais e comprometa a reprodução vegetal.
No quilombo de Boitaraca, município baiano de Nilo Peçanha, a iniciativa significa independência e melhoria da renda familiar. Lá, o preço da piaçava que desde 1990 estava estacionado em R$ 14 a arrouba pulou para R$ 25. A comunidade tem garantia de venda e ainda conseguiu se livrar dos atravessadores. O preço mínimo da piaçava foi determinado pela portaria 522, do Ministério da Agricultura, em 21 de julho de 2010, junto com outros produtos do extrativismo, como açaí, babaçu, borracha, castanha do Brasil, pequi e umbu.
Há mais de 100 anos, as 120 famílias da comunidade Boitaraca vivem do extrativismo da piaçava, um aprendizado que passou por várias gerações. A atividade representa 90% de sua economia, e até as mudanças provocadas por ações do MMA e Conab o trabalho ainda era semi-escravo, pois os quilombolas se submetiam a preços ínfimos estipulados por intermediários que ganhavam a maior parte da renda da comercialização. As ações de governo os fizeram também pensar em ampliar negócios. Eles já começaram a fabricar vassouras para ganharem mais do que na venda da simples matéria-prima.
O MMA também tem projetos voltados ao desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APL) que envolve cerca de 10 mil quebradeiras de coco de babaçu, quilombolas, geraizeiros (das Gerais) e sertanejos. Ao norte de Minas, por exemplo, é incentivada a produção de frutos nativos, em regiões em que o Cerrado está em grande parte ocupado com o plantio de soja. Outras ações voltadas para a valorização dos produtos da biodiversidade vão desde projetos com bordadeiras que utilizam sementes, em São Felix do Araguaia (TO), à extração do jenipapo para a produção de licor, em São Luiz Gonzaga do Maranhão, e à produção de azeite de coco de babaçu, no Lago do Junco, também no Maranhão.
Comunidades indígenas
Um dos poucos povos indígenas que habitam o estado de Minas Gerais, os Xakriabá têm uma história de conflitos que começou com ataques de bandeirantes e depois de fazendeiros que invadiram suas terras. Mas o Cerrado ainda produz seus frutos na terra desses índios que lutam pela ampliação de território. Hoje, eles vivem um momento de valorização cultural e de proteção de seu patrimônio. E são um dos casos de sucesso dos projetos da Carteira Indígena do MMA, que contribuiu com o resgate de cultivos tradicionais de mandioca e de espécies crioulas de milho e feijão. Eles já têm um banco de sementes e, nas aldeias Vargem e Tenda, 210 famílias aprenderam a garantir a diversificação de alimentos com proteção do solo, reduzindo danos ambientais e a compra de farinha industrializada. Assim, também são estimuladas as trocas de informações e comércio entre as aldeias, com o fortalecimento da organização comunitária, para a produção familiar e cooperativa do produto.
O MMA tem contribuído para isso, por meio de investimentos feitos pela Carteira Indígena, que funciona em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Sustentável, iniciada em 2004, no contexto do Programa Fome Zero, e de acordo com reivindicações dos próprios povos indígenas. Também conta com parcerias com a Embrapa, Funasa e outros órgãos governamentais. Em todo o Brasil, são 295 projetos, em beneficio de 21.778 famílias indígenas.
O Cerrado é habitado por dezenas de povos indígenas. Entre eles os Kuikuru, que entre novembro e dezembro fazem uma grande colheita com milhares de frutos para fazer a Festa do Pequi. Eles falam uma língua da família caribe herança da época que viviam nas fronteiras do Brasil com a Venezuela e a Guiana. São mais de setecentos índios, que vivem no Parque do Xingu, em Mato Grosso. Ao sul do território, existem grandes áreas de cerrado, onde cultivam espécies de pequizeiros que produzem frutos variados, com tonalidades que vão do amarelo ao laranja e em tamanhos bem maiores do que os conhecidos em outras regiões do bioma.
Geografia fantástica
O Cerrado é considerado a mais rica das savanas neotropicais e uma das mais ricas do mundo - grande heterogeneidade geográfica. O bioma tem geografia bastante atraente, com cenários diversificados, onde se situam regiões das três maiores bacias hidrográficas sul-americanas, a Bacia do Paraná, a Bacia do Araguaia - Tocantins, e a Bacia do São Francisco. A fauna apresenta espécies comuns à Amazônia, Caatinga e Floresta Atlântica.
Belezas que necessitam cuidados. Como exemplos dessa geografia fantástica, está a Chapada dos Guimarães (MT), o Jalapão (TO) e a Chapada dos Veadeiros (GO). Entre as belas paisagens brasileiras está Guimarães, em Mato Grosso, a 70 km da capital, 1500 km entre o Atlântico e o Pacífico. É uma chapada de cânions de arenito, com até 350 metros de altura, na borda do Planalto Central, com território protegido pelo Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que faz parte das unidades de conservação sob responsabilidade do MMA e que tem cerca de 46 sítios arqueológicos catalogados, com pinturas rupestres. Possui altitudes entre 600 e 850 metros, em áreas de proteção de nascentes e cabeceiras de vários rios, como Coxipó e Mutuca, que alimentam o Cuiabá. A quantidade de águas que caem por declives formam cachoeiras espetaculares. Predominam as espécies comuns do bioma, como murici e o pequi. Entre os mamíferos que passeiam em seus recantos estão o lobo-guará, o veado-campeiro e o gato-palheiro. Aves como a águia-real e o raro socó-boi, de rapina, ameaçadas de extinção, voam na plenitude dos ares.
O Jalapão é outro dos lugares fantásticos do Cerrado. Passou a ser conhecido no País depois da descoberta da comunidade de Mumbuca, onde tradicionalmente as mulheres tecem os fios do capim dourado. O povoado tem cerca de 200 habitantes, em meio a cerca de 3 milhões de hectares de cerrado em bom estado de conservaçãom, no estado de Tocantins, divisa do Piauí, Maranhão e Bahia. Para proteção ao meio ambiente e favorecer pesquisas científicas, foi criado em 2001 a Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, em municípios que abrangem Tocantins e Bahia, com cerca de 700.000 hectares. A área abriga nascentes que correm cristalinas e esverdeadas, especialmente dos afluentes do Tocantins e São Francisco.
Na Chapada dos Veadeiros, local entre os mais apreciados pelos brasilienses, 220 km da capital brasileira, situa-se sobre imensa placa de cristal, que deixa ver fragmentos na superfície, encantando turistas. Com lindo horizonte desenhado por montanhas, veredas, campos e florestas de cerrado, resguarda o divisor das águas dos rios Maranhão e Paraná, com altitudes que variam de 600m a 1.650m. O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em 1961 e protege 65.514 hectares cachoeiras de beleza ímpar.
Perfil do Cerrado
Área: 2.036.448 km² - 204 milhões de hectares. É o segundo maior bioma da América do Sul.
Proporção relacionada ao Brasil: 22% do território nacional.
Abrangência (IBGE): Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Paraná, São Paulo e Distrito Federal. Em 1.387 municípios brasileiros.
População: Cerca de 25 milhões de habitantes, 15% da população nacional, sendo que 83% vivem em áreas urbanas (IBGE, 2000).
Importância hidrográfica: Abriga as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.
Flora: 11.627 espécies de plantas nativas.

Fauna: 320.000 espécies.
Insetos: 99.000 espécies.
Mamíferos: 199 espécies.
Avifauna: 837 espécies.
Peixes: 1200 espécies.
Répteis: 180 espécies.
Anfíbios: 150 espécies.
Espécies de uso medicinal: cerca de 220.
Espécies da fauna ameaçadas de extinção: cerca de 140.
Áreas protegidas: Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral.

PROGRAMA CERRADO EM PAUTA NA UTOPIA FM

http://www.4shared.com/audio/NtTNWTzw/Cerradoempauta17-09-2010.html

23 de agosto de 2010

Poema - Flora do Cerrado (Antonio Miranda)


FLORA DO CERRADO
Poema de Antonio Miranda


Pequis, araticuns,
cajuís.
Veredas da solidão,
arbustos tortuosos, retorcidos,
ungidos sob o sol estival.

Árvores secas, queimadas,
renascidas, tortas,
carcomidas,
entre capins resvalantes
nos interflúvios,
nas encostas pedregosas.
Pedras lunares,
cristais
e flores matinais
entre nasceres e morreres
contumazes.

Tem o araçá agridoce e arbustivo,
tem o bacupari de polpa
sobre caroços tungidos,
escondidos
em cascas coriáceas.
E tem a curriola esverdeada
dos pássaros famintos
e o jatobá das farinhas
preparado com açúcar mascavo.
Tem a mangaba, murici,
mama-cadela, lobeira, gabiroba.
E as palmeiras jerivá,
babaçu, macaúba, guariroba,
emplumando a paisagem
no cerradão do tropeiro
e do peão.
E o peão sabe:
onde tem buriti tem água,
tem vida, brotação.

E haja espaço
e vez para louvar
as orquídeas e as bromélias:
o Cyrthopodium eugenii
cilíndrico obeso bulboso
nos afloramentos alcalinos;
os gravatás de todos os nomes
armados e serrilados
nas árvores
e nos inselbergues ensolarados.
Testemunhos seculares
de endemismos.

E,
guardião dos campos úmidos
restabelecidos,
o papalantus sobranceiro,
de roseta capilar,
esferoidal,
demarcando distâncias.
As nuvens plúmbeas
querendo afogar a terra,
errantes, suspensas
como cogumelos alucinados,
como coágulos espessos.
Nuvens tingidas de vermelho,
nos horizontes abertos, teatrais,
descortinantes e desconcertantes.

Nuvens orquestrais, plasmadas
contra o azul absoluto, total,
onipresente.
Nuvens movediças, baixas,
volumosas, assim gráceis
ou frágeis, ou densas
e pretensas.
Cupinzeiros,
espinhos e folhas urticantes,
raízes tuberosas,
seivas e entranhas flagrantes
e fragrantes,
colinas ondulantes,
rochosas.

O cerrado é campo aberto
é grota é mata ciliar
é cipó é maritaca e é tucano
quando não é siriema
e tatu e coruja e guará
nas vertentes nas encostas
nos varjões.
Nasce e renasce em ciclos
estelares,
nas constelações decíduas
de folhagens intermitentes,
metamorfoses,
mutações.

A natureza aqui é árdua
e serena,
impassível, fossilizada,
sem beirada.
É fátua
é pródiga, profícua
infalível, implacável
— valham todos os adjetivos!

Poema extraído do livro CANTO BRASÍLIA (Brasília: Thesaurus, 2000).

Discutindo a Educomunicação

O texto abaixo faz parte do relatório de mapeamento das formas educomunicativas socioambientais, realizado em julho em quatro cidades do Distrito Federal. São idéias para discussão.
Opine!
Abraços,
Fátima
 **********************************

Para Deleuze a atual sociedade é uma sociedade de controle. Hardt explicita esta idéia, deixando claro que atualmente não há um conflito central, mas múltiplas contradições e que a característica desta sociedade é a oni-crise, ou corrupção, ou seja, o inverso da geração.

Se a máquina capitalista só funciona se esfa­celando, como bem dizem Deleuze e Guattari, a sociedade de contro­le também se esfacela e só funciona se esfacelando. Eis sua corrupção.

Portanto é fundamental compreender que a democratização da produção e gestão da informação nos meios de comunicação implica necessariamente em perceber que nas sociedades da modernidade contemporânea, os meios e canais de informação ocupam uma dimensão estratégica nas mediações de conflitos diversos e no redimensionamento de micro e macro poderes, formando redes e agrupamentos distintos. Por um lado este redimensionamento dificulta cada vez mais a identificação de conflitos centrais, capazes de catalisarem ações coletivas, por outro, são capazes de formar múltiplas coesões, muitas vezes sobrepostas, em torno das microconflitualidades da sociedade contemporânea. São estas “múltiplas coesões” o foco de interesse dos processos de emancipação social. Aqui reside a possibilidade de, mergulhados numa sociedade que se esfacela, criar algo novo, como uma emergência do próprio sistema que sobre ele se rebate e o modifica.

Nesse contexto, o campo ambiental surge como campo de disputas dentro de uma sociedade de controle que existe na e pela pulverização de sentidos e fazeres, mantendo o esfacelamento das subjetividades imersas no imediatismo e na aparência.

As disputas parecem ser várias, localizadas, pontuais. Mas um olhar mais demorado poderá apontar para uma disputa recorrente, e muitas vezes diminuída, frente aos dogmas políticos e econômicos – o sentido de “ambiental”. Responder “o que é meio ambiente” tem a potência de iluminar, senão todos, a maioria dos conflitos desse campo. Dar resposta a esta questão implica em revelar o tipo de relação subjetiva mantida com o meio ambiente – seus aportes culturais, econômicos, políticos e sociais. Por isso mesmo não é uma questão fácil de ser respondida e pela mesma razão é facilmente naturalizada em modelos aceitáveis pela sociedade contemporânea.

A Educação Ambiental não poderia ser diferente. Com forte raiz nos movimentos ambientalistas, seu(s) sentido(s) encontram-se em permanente conflito. O conflito em seu duplo – geração e destruição – porta possibilidades. Essas possibilidades devem ser vistas como acontecimentos que podem gerar algo novo. Novo ao sistema que as criou. A novidade não é em si um acontecimento raro. Pelo contrário – a novidade surge a cada instante, mas no instante seguinte já tornou-se antiga e obsoleta, pulverizada e imersa no conjunto de tantas outras novidades iguais.

O esforço e o desafio residem, portanto em fazer com que a novidade recicle-se continuamente, alimente-se de outras inovações, incorpore novos saberes e fazeres, ou seja, não se feche em definições que não podem resistir à volatilidade do tempo contemporâneo.

Os processos de educomunicação, tal como estão surgindo, portam a natureza de serem “acontecimentos”. Como tais, encontram o desafio de manterem-se vivos imersos nas redes de microconflitualidades e formarem coesões múltiplas capazes de alimentar o novo micro sistema emergente, divergente do sistema maior que o criou.

A produção midiática, formativa, informativa e informatizada está na ordem do dia. Cada vez mais, pessoas ao redor do mundo conectam-se e encontram-se. Culturas são difundidas com imensa rapidez e como num processo antropofágico, re-elaboradas por novos grupos sociais. Como processo complementar, a tradição retorna re-editada e as culturas populares ressurgem para ocupar um novo lugar no imaginário social. São processos pares – complementares e antagônicos. Este emanharado de pessoas, grupos e coletivos surpreendem. E a surpresa é alma da inovação e do acontecimento. Permanecer surpreendente, e portanto – incontrolável, é um grande desafio para todos desta sociedade, acostumados que somos a usar a razão para nos proteger, para prever, organizar, classificar, enquadrar, controlar, dominar.

A emancipação social necessita ser contextualizada dentro desses processos pares, dentro da volatilidade do tempo contemporâneo. Os processos educomunicativos podem abrir espaços novos de acolhimento e formação de grupos de afinidade, novas coesões mediatizadas pela comunicação – diálogo como encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados (1). Encontro e acolhimento que somente são possíveis numa resignificação das temporalidades, numa clara negação à homogeneização dos seres e num profundo ato de comprometimento com a vida. A educomunicação não deve se render ao apelo das definições acadêmicas ou dos modelos descritivos, já que se refere à fazeres e saberes anteriores à definição. Sua maior força está exatamente em se manter como acontecimento, em ser realizada por quem vive o novo como utopia real. 


(1) Freire, Paulo. Extensão ou Comunicação. Paz e Terra, 11ª. Ed. São Paulo, 2001

25 de junho de 2010

Projeto Cerrado em Pauta

O projeto Cerrado em Pauta tem como objetivo a promoção da formação de educomunicadores socioambientais e o fortalecimento de redes e coletivos atuantes no campo socioambiental nas regiões de Gama, Ceilândia, Brazlândia e Planaltina.
Parte integrante das ações de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o Cerrado em Pauta é apoiado pelo PNUD e está iniciando as suas ações neste mês de junho.

A equipe inicial da UnB é formada por:

Fátima Makiuchi
Física, educadora e doutora em desenvolvimento sustentável - coordendora do projeto.
Simone de Moraes
Jornalista, radialista e educomunicadora - Fundadora da REBECA - Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental -Coordenadora Adjunta do Cerrado em Pauta.
Juliana Farias (In memorian)
Historiadora e mestre em Desenvolvimento Sustentável na área de Gestão e Educação Ambiental
Fernanda Fagundes
Pedagoga, mestranda em Educação na área de Educação Ambiental e Ecologia Humana
Fernanda Rachid
Universidade de Brasília – UnB – Pedagogia 2004/2005 - “Magistério para Início de Escolarização” e “Magistério para Educação Especial: Deficiência Mental”
            Escola Superior Aberta do Brasil - ESAB - MBA Executivo Empresarial 2010
           “Meio Ambiente      Organizações Empresariais e Sociais”
Diogo Raimundo Ramalho
Graduando - Iniciado no Segundo Semestre de 2005 - Letras Espanhol - Noturno - Licenciatura em Língua Espanhola e Literatura na UNB, editor do Jornal Miraculoso.
Bruno de Alves Borges
Licenciado em Letras Português pela Universidade de Brasília (UnB), formado no 2º semestre de 2009, cursando Letras Espanhol como segunda graduação.
Thiago Ramalho Lopes
4° Semestre de Educação Física – Faculdade Alvorada
Marina Bicalho

Pedagoga - Mestranda em Educação na área de Educação Ambiental e Ecologia Humana